Que tal unir pedaços de madeira sem usar colas, pinos, parafusos ou qualquer outro artifício externo, apenas “esfregando” uma peça na outra.
Em estudo desde 2006 o processo de soldagem de madeiras por fricção é algo no mínimo ousado.
As peças são “esfregadas” uma contra outra em alta velocidade e pressão até que se unam.
Os principais argumentos em defesa da técnica é a substituição de adesivos PU usados na produção industrial de painéis CLT (painéis usado na construção civil, para saber mais clique aqui), já que o adesivo sendo produto químico acarreta em riscos a saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.
De forma simplista a “resina” contida nas peças a serem unidas é ativada durante o processo criando assim uma supercola natural, porém a fumaça gerada pelo calor tem trazido complicações, uma vez que criam uma espécie de isolamento atrapalhando a adesão (também de forma simplória é o mesmo efeito que a sujeira faz em colagens comuns).
Os maiores desafios encontrados foram, como aplicar a técnica em peças maiores, até agora a maior foi de 750cm² e principalmente como enfrentar as dilatações naturais da madeira, uma vez que a união é rígida ela não trabalha com as variações de umidade e calor como os adesivos convencionais.
De certo mesmo é que isso está apenas no inicio e que devido as nossas características climáticas dificilmente veremos isso em território nacional.
De qualquer forma já penso em comprar duas lixadeiras orbitais de uma marca com nome de carro para fazer meus próprios testes homemade (risos!).
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