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A arte imita a vida – Beija-flor adota escultura como refugio

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Algum tempo atrás construímos uma escultura para a Casa Cor Vitória, a ideia era um bambu mosso gigante.

Ele tem 2,5 m de altura. Estrutura toda em aço com folhas de vidro artesanal pintadas à mão.

Ficou durante os 40 dias do evento emprestado com o arquiteto e após o término o montamos na porta de entrada da casinha alugada onde era a Vitreria (hoje está num prédio nosso).

Passados alguns meses a escultura ganhou um ilustre morador: Um beija-flor resolveu construir seu ninho num dos galhos, ali botou ovinhos.

Infelizmente o final não foi feliz, o colibri acabou abandonando os ovinhos e desaparecendo. A causa mais provável foi a proximidade com a rua, talvez algo tenha o afugentado.

De qualquer forma foi uma grata experiência da qual tirei algumas lições:

  • Até os mais frágeis seres vivos se adaptam as circunstâncias, por que eu não me adaptaria?
  • Se algo que planejou não deu certo, isso não é o fim, apenas o recomeço de uma nova fase.
  • Não tenha medo de ousar, avalie os riscos e siga em frente.
  • A sua casa pode não ser a mais bonita da rua, mas é sua e ali você escolheu morar.

Quanto a nós da Vitreria aquele foi o melhor elogio que recebemos no nosso trabalho!

 


Adilson Pinheiro

Aos três anos ganhei meu primeiro serrote e desde então sou apaixonado por ferramentas e produção. Designer autodidata, vidreiro e artesão, acima de tudo apaixonado por ferramentas e o que com elas podemos fazer. Atualmente compartilho o que aprendi em 37 anos desde o serrotinho em meu blog e canal no Youtube.

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